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Corvina

O peixe é comprido lateralmente, coberto de escamas e com uma linha lateral bem visível. Já as nadadeiras dorsais são próximas uma da outra e a Corvina possui uma boca oblíqua. Isso significa que a boca é reta e tem um grande número de dentes recurvados e pontiagudos. O peixe Corvina também tem dentes na faringe e a parte posterior dos arcos branquiais apresenta algumas projeções afiadas com margem interna denteada. Aliás, o peixe conta com uma coloração diferenciada, visto que, seu dorso é prateado com linhas oblíquas levemente azuladas. Seu flanco e ventre também são prateados. E quanto ao tamanho, a corvina pode alcançar 50 cm de comprimento e o peso de 5 kg. Por fim, sua carne é branca e suave, sendo muito apreciada na gastronomia e possuindo um bom valor comercial. E foi exatamente por esses dois motivos que a corvina foi introduzida nas águas brasileiras.

Reprodução do peixe Corvina Esta espécie tem o costume de se reunir em águas costeiras e realizar a desova, em especial nas estações de primavera e verão. Deste modo, é um peixe muito fecundo, porém que não faz a migração reprodutiva no período da piracema. Alimentação Atingindo a maturidade sexual com 15 cm, esta espécie é carnívora e se alimenta de outros peixes. Sendo assim, as espécies menores servem de alimento, tal como, os camarões, insetos, caranguejos e mariscos. Inclusive, entenda um ponto muito interessante: O peixe Corvina apresenta comportamento próprio de canibalismo, por isso, é possível que o animal se alimente de peixes da mesma espécie. Curiosidades Além do Plagioscion, existem também dois gêneros de corvina que compõem a espécie, o Pachypops e o Pachyurus. Por esse motivo, o ouvido interno chamado de otólitos pode ser um meio de identificação dos três gêneros.

No entanto, é importante ressaltar que cada gênero possui as suas características particulares. Por exemplo, estamos falando sobre o gênero Plagioscion que é nativo de outros países, sendo introduzido no Brasil posteriormente. Por outro lado, o Pachyurus é uma espécie nativa de bacia hidrográfica brasileira. Ou seja, embora não seja natural da bacia, a espécie foi registrada. Portanto, note que representam a mesma espécie, porém pertencem a gêneros diferentes e têm características distintas.

Dicas de pesca do peixe Corvina Em grande parte dos casos o peixe estará no fundo. Sendo assim, você precisa fisgá-lo com firmeza para que ele não escape. Além disso, uma dica interessante é que você evite ao máximo a pescaria quando o sol está forte, geralmente no período da tarde. Isto é, priorize a pesca durante a noite ou de manhã bem cedo. No que diz respeito a equipamentos, prefira o tipo médio, varas de ação rápida, linhas de 14, 17 e 20 lb e anzóis entre 2/0 a 6/0. Algo relevante também é o uso de iscas vivas como os camarões e lambaris para capturar a espécie. Por fim, para aumentar as chances de fisgar um peixe corvina maior, busque sempre manter a isca em movimento.

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